Como o aquecimento do planeta impacta a vida de pessoas mais velhas e o que fazer para assegurar o bem-estar nos dias mais quentes do ano
Nos últimos anos, as mudanças climáticas têm alterado o padrão das estações, provocando ondas de calor mais intensas e frequentes. No Brasil, o aumento das temperaturas é evidente: segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a década de 2014 a 2023 foi a mais quente já registrada, com a média global de temperatura 1,19°C acima da média em relação ao ano de 1900. Em 2023, o Brasil teve o ano mais quente em 174 anos. Para as pessoas idosas, essas mudanças representam um risco considerável à saúde.
O corpo humano, especialmente quando mais velho, tem maior dificuldade em regular a temperatura em condições extremas. A desidratação, o aumento da pressão arterial e o risco de insolação são algumas das complicações que podem surgir em dias muito quentes. Além disso, condições de saúde como a hipertensão podem agravar os efeitos do calor excessivo, tornando os cuidados no verão essenciais para essa população.
Por que o calor é tão perigoso para pessoas mais velhas?
Conforme envelhecemos, nosso corpo perde eficiência na regulação da temperatura. A sensação de sede diminui e o corpo tem menos capacidade de transpirar, o que dificulta a manutenção da temperatura interna ideal. Isso significa que pessoas idosas estão mais suscetíveis à desidratação, insolação e outros problemas relacionados ao calor.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o risco de doenças relacionadas ao calor é maior em pessoas mais velhas porque, além das limitações fisiológicas, muitos fazem uso de medicamentos que podem interferir na regulação térmica do corpo. Medicamentos como diuréticos e antidepressivos podem agravar os efeitos do calor, causando complicações como desidratação e desequilíbrio eletrolítico.
Como prevenir o mal-estar no calor?
Cuidar da saúde no verão envolve alguns hábitos simples, mas que fazem toda a diferença, especialmente para pessoas idosas:
Hidratação constante | Mesmo que não sintam sede com frequência, é essencial beber água regularmente ao longo do dia. O consumo de líquidos como sucos naturais e água de coco também pode ajudar a manter a hidratação.
Evitar exposição ao sol em horários críticos | O período entre 10h e 16h é o mais perigoso. Evitar a exposição solar nesse horário ajuda a prevenir a insolação e outros problemas relacionados ao calor. Em caso de necessidade de sair, é fundamental usar chapéus, óculos de sol e protetor solar.
Ambientes frescos e ventilados | Manter os ambientes bem ventilados e, se possível, com climatização adequada (ventiladores ou ar-condicionado) pode ajudar a regular a temperatura corporal. Sempre que possível, opte por lugares mais frescos durante as horas de maior calor.
Alimentação leve | Alimentos pesados podem aumentar a sensação de mal-estar no calor. Prefira refeições leves, com frutas, saladas e proteínas magras, evitando alimentos muito gordurosos ou de difícil digestão.
Vestimenta adequada | Roupas leves, de algodão e cores claras, ajudam na dissipação do calor e no conforto térmico. Sapatos abertos e confortáveis também podem auxiliar na circulação e no bem-estar.
Lembrete: cuidados específicos para doenças crônicas | Pessoas idosas que convivem com doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, devem redobrar os cuidados no verão. O calor pode interferir nos níveis de pressão arterial, aumentando o risco de crises hipertensivas. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a combinação de calor extremo e desidratação pode causar picos de pressão, por isso, a medicação deve ser mantida rigorosamente e acompanhada de uma boa hidratação.
Nos períodos mais quentes do ano, o acompanhamento da saúde precisa ser ainda mais minucioso. Familiares e cuidadores devem estar sempre em alerta para sinais de desidratação, como boca seca, tontura, fraqueza ou diminuição da urina. Caso os sintomas de mal-estar apareçam, como febre, confusão mental ou desmaios, é fundamental procurar ajuda médica imediatamente.
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